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Conheça a nossa História

A nossa História…

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A Nigro Alumínio nasceu da tenacidade de um filho de imigrantes, Arcângelo Nigro, que acreditou no trabalho para construir um patrimônio, uma tradição, um nome no cenário produtivo do País.

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Filho do casal de italianos: Nicola Nigro, de Viggiano, na Itália, e Beatriz Derienzo, de Caserta, na Itália, que se conheceram no Brasil e se casaram em 12 de outubro de 1901, em Bocaina, no centro do estado de São Paulo. Numa localidade próxima, São Domingos, em sociedade com dois irmãos, Nicola tinha um armazém de secos e molhados, quando nasceram os dois primeiros filhos: Vicente e depois Arcângelo, em 11 de março de 1904.

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Desde a tenra infância Arcângelo revelou tino para os negócios, como, por exemplo, quando por volta dos sete anos, carregava as malas dos viajantes, da estação ferroviária até o hotel que seu pai adquiriu em Bariri, após desfazer a sociedade com os irmãos. Nicola foi dono deste hotel por alguns anos, a tempo de juntar dinheiro suficiente para retornar, com a família, a Itália, que havia deixado há 22 anos.

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Em Caserta, na Itália, tinha negócios com um moinho, mas devido à escassez do trigo, e a crise europeia, às vésperas da 1ª Guerra Mundial, Nicola teve que voltar ao Brasil, e novamente para Bariri, onde adquiriu uma chácara. Deixou na Itália com os seus pais, a esposa grávida e os dois filhos.

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Esta foi uma experiência marcante para os dois garotos, essa convivência com os avós, o trabalho de pastoreio do rebanho de carneiros da família, os cenários de infância de seus pais. Assim que conseguiu juntar dinheiro, Nicola mandou buscar a família na Europa, agora com Paschoal nascido na Itália e Antônio e Roque nascidos no Brasil.

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Retomaram a luta, logo vendendo a chácara para arrendar a produção leiteira de uma fazenda próxima a Itapuí, para onde se mudaram. Nesta época, o filho mais velho, Vicente, começou a aprender o ofício de funileiro. Logo o pai abriu uma funilaria em Pedro Alexandrino, localidade próxima e começou a produzir torradores de café, bules, cafeteiras, regadores e outros utensílios. Pouco tempo depois, transferiu a empresa para Itápolis.

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Nesta cidade, Arcângelo aprendeu a profissão de ferreiro e começou a fazer aros de carroças, peças de arados e até implementos agrícolas. Assim que consolidou algum rendimento propôs casamento à namorada, Maria Cavichioli, casaram-se em 12 de julho de 1924, ele com 20 anos, ela com 19 anos, indo morar em Borborema, e logo retornaram à Itápolis, agora, já com um filho: Francisco Humberto.

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Sem abandonar a profissão, Arcângelo montou em Itápolis um posto de gasolina e depois, em 1932, se tornou o revendedor Ford para a região. Porém, com a 2ª Guerra Mundial e o racionamento dos combustíveis, tanto o fechamento do posto, como revenda Ford, foram inevitáveis. Decidiu, então, tentar a sorte em Londrina, no Paraná, e já se preparava para a mudança quando ficou sabendo que a Prefeitura de Araraquara estava vendendo 300 toneladas de ferro-velho.

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Desta forma, no início dos anos 40, Arcângelo, já com quatro filhos e morando em Araraquara, resolveu aproveitar a grande quantidade de metais existentes nas sucatas de folha de flandres, para também fabricar utensílios domésticos. Com a ajuda dos filhos, instalou uma oficina onde permaneceu por alguns anos, até se transferir para um local maior e iniciar efetivamente, a produção de artefatos de alumínio e cobre.

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O patriarca Nicola faleceu em fevereiro de 1946, aos 78 anos, em Araraquara, há tempo de presenciar sua tenacidade gerar frutos para o futuro, através dos filhos.

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No início dos anos 50, Arcângelo comprou o terreno onde edificou a sede definitiva da empresa.  Então em 1958, começou a construir a atual sede da Nigro e, junto com a moderna fábrica, criou um espaço para a família e funcionários, que chamou “paradiso dopo il lavoro”, ou paraíso após o trabalho.

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O local tinha um campo de bocha, construído embaixo de jabuticabeiras, mesas para rodadas de baralho e balanços para as crianças. Além disso, contava com um pomar repleto de laranjeiras, pés de mexericas, melancias, abóboras e mandiocas e até uma plantação de arroz. Toda a colheita era dividida pelo patrono com seus familiares e funcionários.

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Desde então, a empresa só cresceu. Começaram as primeiras exportações e a Nigro passou a ser reconhecida, inclusive internacionalmente. Hoje, comercializa mais de 600 itens, vendidos no Brasil e em outros países.

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Ao longo de quase 80 anos, a Nigro construiu seu maior patrimônio: um nome, uma tradição e muitos amigos, parceiros de confiança, além dos clientes e consumidores que todos os dias utilizam os seus produtos.

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Muito obrigado a todos.

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